Dr. Luís Carlos Murari

Médico, escritor e psiquiatra. Nascido em 1990 na pequena cidade do centro-oeste paulista de Pederneiras. Filho do metalúrgico, Luís Carlos Murari e da técnica em saúde bucal, Ida Maria Pereira Garcia Murari, possui 2 irmãos mais novos, o engenheiro mecânico Luís Felipe Murari e a nutricionista Natália Garcia Murari.

Dos 5 aos 10 anos presenciou episódios depressivos graves e tentativas de suicídio da avó materna. Foram períodos de grandes internações, com pouco resultado e dezenas de medicações prescritas. A história depressiva se agravou ao ver a neta de quase 3 anos sendo atropelada na porta de casa. Durante as internações da avó, Dr. Murari já dizia querer ser médico para tratar a alma.

Aos 11 anos, ao voltar de uma missa de sábado de Aleluia, ao pular o muro de casa para ajudar mãe que estava sem chave, se segurou num poste de energia metálico e decepou o dedo polegar da mão direita. Este fato mudou o rumo da minha vida. A partir deste dia começou a ter medo de subir em escadas ou qualquer coisa que tivesse uma grande altura. Sua mãe assumiu a culpa pelo acidente que nunca foi dela. Perdeu peso, isolou-se, chorava durante noites, sentiu tudo o que nem deveria sentir. Apresentou quadro de depressão e durante um período de tempo buscou ajuda psiquiátrica e de grupos para melhorar o quadro.

Começou a trabalhar aos 13 anos no Supermercado Schiavon, que se situava no bairro em que morava. Desempenhou a função de empacotador aos fins de semana até completar 14 anos, quando foi contratado como repositor para trabalhar todos os dias após as aulas. Aos 16 anos foi convidado a compor o departamento de Recursos Humanos. Atuou na contratação e no cuidado com o ser humano. Realizava todos os treinamentos dos 150 profissionais da empresa nas áreas de atendimento ao cliente, integração, motivação, dentre outros. Foram 9 anos de trabalho na empresa.

No Ensino médio, mudou-se para um colégio particular para conseguir realizar o sonho de infância: ser médico. Fui para a Cooperativa Educacional de Pederneiras e lá começou a dar aulas particulares de Geografia, História, Português, Matemática, Biologia, Física e Química. Estudou inglês e espanhol particular com o dinheiro que ganhava nas aulas. No terceiro ano foi para o Colégio Fênix, na cidade vizinha de Bauru, período em que estudava integralmente todos os dias, além de se envolver com ações voluntárias. Em 2007, fundou com amigos o LEO Clube de Pederneiras, clube de serviço filantrópico jovem associado ao Lions Clube Internacional. Criaram vários projetos como Natal Solidário, LEO Burger, LEO Pizza, além do Respira Tietê, uma ação de destaque para limpeza das margens do Rio Tietê e posterior soltura de alevinos para repovoar as margens do rio próximo à cidade. No ano de 2009 e 2010 foi presidente do Clube de serviços e ganharam todas as premiações possíveis, inclusive a de melhor clube mundial. Uma vez por ano veste-se de Papai Noel para dar as crianças presentes nas vésperas dos Natais desde 2007.

Sempre buscou estudar o máximo para passar no vestibular para uma faculdade pública de medicina. Infelizmente, não atingiu seu objetivo na primeira tentativa, pois seus pais não tinham condição de arcar com todas as despesas da casa, muito menos pagar um curso particular. Em 2011 sua avó materna faleceu e o momento triste se tornou um marco da persistência. Ele teria que vencer para que outras pessoas não sofressem tanto quanto ela.

Foram 4 anos de cursinho, se esforçando e ministrando muitas aulas particulares. Até que em um determinado momento descobriu que a grande concorrente era a própria ansiedade. Neste momento, encontrou ajuda em sua tia para compreender ansiedade e como iria conseguir vencer nas provas. Acreditou no sonho. Focou no essencial. Domou a ansiedade. E venceu. Em 2013 iniciou seu sonho de fazer medicina em uma faculdade particular que poderia financiar pelo FIES. Havia passado em 3 faculdades e optou pela Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. A partir desta escolha, entrou naquela que seria a última turma de medicina da maior faculdade de medicina em número de estudantes: a extinta Gama Filho. Logo no final do segundo semestre a faculdade fechou e o sonho desmoronou. Ficaram 3 meses sem respostas e com receio de ter que começar tudo do zero. Após um período instável e de muita ansiedade foram transferidos para Estácio de Sá, onde prosseguiu os estudos até se tornar médico em 2018.

No mesmo ano que se formou em medicina, optou por residência em psiquiatria por ser aquilo que sempre trabalhou: o cuidado com a alma. Tornou-se psiquiatra em 2022 pelo Instituto Philippe Pinel no Rio de Janeiro.

Atualmente, reside na cidade de Macaé, norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, atuando na Clínica CLIGED. Trabalha com uma psiquiatria baseada no paciente focado na mudança de vida e busca por medidas terapêuticas para oferecer um tratamento integral e humanizado.

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